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O estado de Goiás registrou dois tremores de terra de baixa magnitude em um intervalo de três dias. O primeiro ocorreu em Cumari, no dia 26 de outubro, às 12h56 (horário de Brasília), com magnitude de 1.7 na escala local de vibração (MLv). Já o segundo tremor aconteceu em Mozarlândia, no dia 28 de outubro, às 17h23, com magnitude 2.9 mR. Ambos os eventos foram registrados pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisados pelo Centro de Sismologia da USP.
Os tremores registrados apresentam magnitudes em escalas que se referem às características das ondas geradas pelo evento sísmico. A magnitude MLv (magnitude local de vibração) corresponde ao registro da amplitude de ondas de baixa frequência, geralmente associadas à vibração da superfície da terra. Já a escala mB mede a amplitude das ondas de alta frequência, que indicam a energia liberada nas camadas mais profundas da crosta terrestre. Esses indicadores ajudam a caracterizar a intensidade e o alcance do impacto dos sismos.
Tremores de baixa magnitude, como os de Cumari e Mozarlândia, são geralmente imperceptíveis e, por isso, não causam impacto direto na rotina dos moradores locais. Esse tipo de evento é comum em diversas áreas do Brasil e ocorre frequentemente em regiões de estrutura geológica antiga, onde pequenas fraturas na crosta terrestre podem ser ativadas por pressões geológicas.
De acordo com especialistas, esses pequenos tremores são causados por pressões geológicas que movimentam fraturas na crosta terrestre. Embora não representem riscos, a ocorrência desses sismos reforça a importância do trabalho de monitoramento feito pela rede sismográfica, que registra atividades sísmicas em todo o território nacional. O Centro de Sismologia da USP realiza análises desses registros para acompanhar o comportamento sísmico e garantir a segurança da população.
– Por Geraldo Ernandes