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Cavernas de Coromandel guardam vestígios de que o mar já esteve presente na região - Rádio Ativa FM

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Cavernas de Coromandel guardam vestígios de que o mar já esteve presente na região

Cavernas localizadas em Coromandel abrigam vestígios preservados datados entre 1.000 milhões de anos e 541 milhões de anos, aproximadamente. A descoberta dos icnofósseis da Era Neoproterozóica foi de um grupo de estudantes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que se dedica a estudar, preservar, conservar e promover o patrimônio espeleológico brasileiro, com ênfase na região do Alto Paranaíba.

Os icnofósseis identificados são chamados de estromatólitos, que representam estruturas bio-induzidas, cuja deposição é determinada pela ação de organismos edificadas em carbonato de cálcio (CaCO3).

Os pesquisadores explicam que, como o desenvolvimento de estromatólitos ocorre em ambiente marinho raso, a presença deles em Coromandel reforça a tese de que o mar já esteve presente na região, segundo Marco Antonio Delinardo da Silva, docente de Geologia e um dos coordenadores das pesquisas da equipe.

“Os estromatólitos representam uma das principais evidências que sustentam esta hipótese, pois estes icnofósseis são vestígios de organismos que vivem em ambiente marinho, especialmente na região costeira. Nós reconhecemos o ambiente onde estes organismos vivos ocorreram no passado por meio de análogos modernos, como os estromatólitos que ocorrem nas praias de Shark Bay, no extremo oeste da Austrália”, explicou.

Além de Marco Antonio, coordena as pesquisas da equipe Fernanda Quaglio, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Esta descoberta é importantíssima para que nós, geocientistas, possamos compreender os eventos geológicos que ocorreram na região no passado”, disse Silva, referindo-se ao ambiente de sedimentação no qual as rochas que constituem as cavernas se formaram.

Gape

Criado em 2016, o Grupo Alto Paranaíba de Espeleologia (Gape) é formado por alunos do curso de graduação em Geologia, sediado no Campus Monte Carmelo da UFU e atua, especificamente, na caracterização, conservação e difusão do patrimônio espeleológico de Coromandelprincipal município da região, quando considerada a quantidade de estruturas de relevo cársticos, que ocorrem com a dissolução das rochas. No território, já foram registradas 16 dessas estruturas, entre grutas, lapas, cavernas e dolinas.

Em 2020, o espeleogrupo conseguiu um fomento da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) — da qual é associado — para desenvolver o projeto “Desvendado o Patrimônio Espeleológico do Extremo Sul do Grupo Vazante”, em Coromandel-MG.

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Turismo, também concedeu ao espeleogrupo um apoio para a realização das atividades de campo, que estão sendo realizadas desde junho e se estenderão pelo mês de julho deste ano. A proposta prevê a validação, a prospecção, a caracterização e o mapeamento das feições cársticas presentes no município.

Grutas de Coromandel

Os estromatólitos observados nas paredes da Gruta do Ronan representam secções destes icnofósseis que estão sendo caracterizadas pelos alunos Leonardo Coutinho e Vithor Di Donato sob supervisão da professora Fernanda Quaglio — Foto: Acerv/Gape
Os estromatólitos observados nas paredes da Gruta do Ronan representam 
secções destes icnofósseis que estão sendo caracterizadas pelos alunos 
Leonardo Coutinho e Vithor Di Donato sob supervisão da professora Fernanda 
Quaglio — Foto: Acerv/Gape

Segundo as medições realizadas pelos pesquisadores, a Gruta do Urubu é a menor das cavidades naturais documentadas e cartografadas no município de Coromandel. São aproximadamente 48 metros de desenvolvimento em seu conduto principal, que dá acesso aos pequenos salões da caverna.

“A maior cavidade natural da região é a Gruta do Ronan, cuja exploração dos condutos e salões e a elaboração das plantas e perfis ainda está em andamento. Dessa forma, muito em breve saberemos a dimensão destas cavidades”, afirmou Marco Antonio Delinardo

Além da identificação dos icnofósseis, o grupo identificou um processo de geração e evolução de cavernas em ardósias e tem trabalhado na caracterização delas. A expectativa é que em breve, os resultados destas investigações serão apresentados em periódicos científicos.

O grupo realiza, além das pesquisas, minicursos de introdução à espeleologia e de espeleotopografia, palestras com foco na difusão de espeleologia e organiza eventos para a divulgação desta ciência que estuda as cavernas e demais feições cársticas.

Fonte: G1

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