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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 10% da população mundial sofre com transtornos mentais, o que corresponderia, aproximadamente, a 720 milhões de pessoas. No Brasil, a estimativa é de que 9% da população sofre de ansiedade e o país também se destaca em vários rankings com relação à depressão.
A previsão é de que uma em cada quatro pessoas no país sofrerá com algum transtorno mental ao longo da vida. Por isso, profissionais e instituições de saúde aproveitam o primeiro Janeiro Branco oficial do Brasil, cuja lei foi sancionada no ano passado, para alertar a população para os sinais de problemas na saúde mental e para estimular a busca por ajuda especializada.
“Depois da pandemia, com a experiência do confinamento, pesquisas têm apontado que as pessoas estão mais atentas às questões de saúde mental. Vários problemas de saúde têm origem ou influência do estado mental. É preciso conhecer os sinais e buscar atendimento especializado para que quadros não se agravem e debilitem o dia a dia das pessoas”, explica a Dra Claudine Cheim, psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
O estilo de vida, estresse, exigências do cotidiano de trabalho e vida familiar contribuem para o surgimento de transtornos e doenças ligadas à mente, e consequentemente às emoções. Os sinais de problemas na saúde mental podem incluir uma variedade de alterações no pensamento, humor, energia e comportamento. Alguns desses sinais e sintomas podem ser:
“No Janeiro Branco queremos estimular uma cultura de saúde mental e do bem-estar emocional. O início do ano é um período conhecido por ser um momento de reflexão e recomeço, em que muitas pessoas traçam metas e buscam adotar novos hábitos e melhorar o seu bem-estar. É fundamental que as pessoas busquem autoconhecimento e ajuda especializada caso identifiquem alguns desses sinais em si ou em pessoas próximas”, destaca a especialista.
Entre as principais doenças da saúde mental, a Dra Cheim destaca:
Essas doenças podem ser debilitantes e afetar significativamente a rotina das pessoas, mas existem tratamentos e estratégias de autocuidado que podem ajudar a gerenciar os sintomas e permitem ter qualidade de vida. É importante aumentar a conscientização sobre a saúde mental e promover entendimento sobre o tema, para que mais pessoas possam buscar ajuda e apoio sempre que necessário.