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Em breve começa um dos eventos de e-commerce mais importantes do ano, a Black Friday. A iniciativa é conhecida por ser a temporada na qual as empresas aplicam estratégias de vendas para garantir bons resultados no fim de ano.
Com a pandemia do Covid-19, a atuação das marcas no meio digital cresceu vertiginosamente e, segundo a Neotrust/Compre&Confie, a época deve movimentar mais de 5 bilhões de reais. Período muito rentável, mas que deve ter uma atenção redobrada no que se refere a cibersegurança.
Neste contexto, Gustavo de Camargo, Sales Director da VU no Brasil, companhia referência em cibersegurança na América Latina, explica que é necessário estar muito atento às situações atípicas e saber agir para não cair na armadilha. “Os cibercriminosos estão atualizados e constantemente em busca de novas maneiras de operar, mas geralmente têm características em comum: isso torna a maioria dos casos evitáveis. O objetivo da operação é roubar os dados pessoais dos compradores. Isso pode levar ao roubo de identidade para fazer compras, tomar empréstimos, duplicar cartões de crédito, entre outras possibilidades”, afirma.
Para gerenciar as compras e evitar golpes, a VU separou algumas dicas para o consumidor:
• Verifique a reputação do vendedor: Para evitar pagar por um produto que nunca chegará, você precisa verificar a reputação do vendedor. Ler as opiniões de outros compradores pode ser muito útil, se houver dúvidas sobre a veracidade do site ou da oferta: um alerta vermelho é quando todas são positivas. Também é importante conhecer as políticas de garantia, reembolso e / ou devolução, caso haja algum problema com o pedido. Se comprar de uma página desconhecida, certifique-se de que este é o site da empresa, é preciso verificar se não há repetição de letras na URL (para ter certeza que é o site oficial e não uma cópia) e procurar os canais de comunicação oficiais, bem como referências.
• Opere por meio de conexões seguras e evite locais públicos: É importante proteger a rede Wi-Fi doméstica com uma senha forte e, se possível, evitar compartilhá-la. Se for necessário fazer uma compra fora de casa, certifique-se de que ninguém consegue ver sua tela e que o dispositivo utiliza a sua rede móvel em vez de uma rede WiFi pública, uma vez que são vulneráveis e podem ser intervencionadas.
• Habilite fatores de autenticação adicionais: Muitos bancos e plataformas de compras online permitem que você habilite a opção de um segundo fator de autenticação, com base em um código único que geralmente chega via SMS. É fundamental, tanto para compradores como para empresas ou instituições financeiras, aumentar os níveis de segurança de acesso.
• Procure sinais de segurança: Todos os sites têm seus próprios protocolos de segurança. O primeiro e mais comum é “https” no início do endereço do site, que geralmente é acompanhado por um ícone de cadeado ou escudo. A maioria dos sites pede que você se registre por meio de um formulário de compra: você não precisa preenchê-los se eles solicitarem dados incomuns, como profissão ou familiares. Ao pagar, selecione “Não” se o site perguntar se você deseja salvar os dados do seu cartão para compras futuras.
• Evite inserir os detalhes do cartão duas vezes: É recomendado em caso de falha no pagamento, que não seja feita uma outra tentativa até que você tenha certeza que a cobrança não foi feita no cartão. Os processos de pagamento podem levar até um minuto; durante esse tempo, não dê “atualização” no navegador. Além disso, não forneça os detalhes completos do cartão a estranhos.
“O ataque mais popular do mundo é baseado em técnicas de engenharia social do golpista, mas também depende do desconhecimento e do erro humano. É preciso estar atento às comunicações que chegam por WhatsApp, redes sociais, correio e telefone, inclusive SMS e ligações. Se chegarem mensagens promocionais que incluam links ou anexos, não clique e nem abra nada”, finaliza o executivo.