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O acidente escorpiônico ou escorpionismo é o quadro clínico de envenenamento provocado pela picada de um escorpião. Os escorpiões são representantes da classe dos aracnídeos, predominantes nas zonas tropicais e subtropicais do mundo, com maior incidência nos meses em que ocorre aumento de temperatura e umidade.
Em 2021, foram registrados mais de 154 mil acidentes por picada de escorpião no Brasil. Magna Lucia, de 66 anos, moradora de Sobradinho (DF), foi picada por um escorpião dentro de casa enquanto calçava o tênis. “Fui socorrida de imediato e fiquei 6 horas em observação no hospital tomando medicamento para dor e tendo acompanhamento médico”, conta Magna. Segundo ela, mesmo com os remédios, a dor permaneceu por 48 horas.
Os escorpiões se alimentam de baratas e pequenos insetos. São comuns em lugares com acúmulo de lixo e onde há umidade. São animais que não atacam, mas se defendem quando ameaçados. Para evitar acidentes é importante:
O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de pesticidas para o controle de escorpiões. Além de não terem eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando o risco de acidentes.
Após a picada, há dor intensa, além da sensação de formigamento, vermelhidão e suor no local. Alguns casos podem ser mais graves, causando sintomas generalizados, como enjoo, vômitos, dor de cabeça, espasmos musculares e queda da pressão, podendo até levar à morte.
A infectologista Chris Gallafrio, dá dicas de como identificar se uma criança foi picada, caso ninguém tenha visto o escorpião.
“Primeiro, dor imediata e forte. A criança chora de repente e sem parar. Olhe em volta e veja se encontra o escorpião. Outros sintomas são agitação, suor intenso, aumento da salivação e vômito”, completa a infectologista. Segundo ela, não vale a pena perder tempo procurando a picada na criança, pois a marca é muito discreta.
Para mais informações, acesse o Manual de Controle de Escorpiões, do Ministério da Saúde.
Fonte: Brasil 61