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A EPR Triângulo divulgou o cronograma oficial para a duplicação de 36 quilômetros da BR-365, um projeto de grande porte com investimentos estimados em mais de R$ 200 milhões. A obra, que integra o contrato de concessão da empresa, abrange dois trechos principais: o primeiro com 26,1 km entre Uberlândia e o trevo de Araguari, e o segundo com 10 km entre Patrocínio e o trevo de Silvano. O objetivo da duplicação é melhorar significativamente a segurança e a fluidez do tráfego ao longo desse importante eixo rodoviário, especialmente em áreas de intenso fluxo de veículos.
A duplicação será realizada em etapas, com previsão de conclusão total até fevereiro de 2031. A empresa já está com o planejamento detalhado em andamento e produziu uma maquete eletrônica em 3D para oferecer uma visão abrangente do projeto. A maquete inclui todos os detalhes das duas frentes de duplicação, como acessos estendidos, trevos e pontes que serão construídos. Vale destacar que o projeto prevê possíveis ajustes nos locais exatos de cada acesso ou trevo ao longo da execução, conforme necessidades observadas durante a obra.
O cronograma inicial estabelece a conclusão do projeto executivo até julho de 2025, seguido pela obtenção do licenciamento ambiental, que deverá ser finalizado até agosto do mesmo ano. Caso essas etapas ocorram conforme o planejado, a primeira fase da duplicação terá início em setembro de 2025, com término previsto para fevereiro de 2028.
Já a segunda frente de obras, que abrange os 10 km a partir de Patrocínio, está programada para começar em 2030, com conclusão até fevereiro de 2031, conforme o contrato de concessão. Além disso, a nova ponte sobre o Rio Araguari, parte importante do projeto, poderá ter sua construção iniciada em 2025, caso os licenciamentos estejam concluídos até agosto.
Atendendo às previsões do contrato, não há planos para instalação de novas praças de pedágio após a duplicação. Assim, o término completo dos 36 quilômetros está programado para fevereiro de 2031, marcando um marco importante para a infraestrutura da região.
*Por Geraldo Ernandes
