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O Brasil registrou, em 2021, uma das mais baixas coberturas da vacina BCG em bebês de 0 a 1 ano: 79,5%. Em 2022, a cobertura teve uma leve alta: 82%, mas esse percentual ainda é preliminar. De acordo com o Ministério da Saúde, a situação é preocupante, pois, em 2011, o percentual era de 100% de imunizados.
Os dados são do Observa Infância, que reúne pesquisadores da Fiocruz, Fundação Oswaldo Cruz, e do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto. O cálculo considera as doses aplicadas em crianças menores de 1 ano, idade em que a vacina deve ser aplicada, e o número de nascidos vivos naquele mesmo ano.
O imunizante protege contra a tuberculose, doença infecciosa e transmissível, que afeta principalmente os pulmões. Segundo a pasta, apesar de ser antiga, a tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública. A doença é responsável por mais de um milhão de óbitos anuais no mundo. Por isso, o ministério destaca que a retomada do alto percentual de vacinação é fundamental.
A recomendação é que a vacina BCG seja administrada em recém-nascidos, podendo ser ofertada para crianças de até 4 anos de idade, não vacinadas anteriormente. No Brasil, a meta é reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e reduzir o número de óbitos pela doença para menos de 230 ao ano, até 2035.
Fonte: Rede Nacional de Rádio