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Nesta quarta-feira, 4 de dezembro, Minas Gerais e o Brasil celebram um marco histórico: os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A decisão foi anunciada durante reunião em Assunção, no Paraguai, colocando a tradição mineira em destaque no cenário global.
Este é o primeiro produto da cultura alimentar brasileira incluído na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco. O reconhecimento valoriza os territórios produtores do Queijo Minas Artesanal (QMA), exaltando suas tradições, saberes ancestrais e o modo de vida dos mineiros. Além disso, representa uma oportunidade para fortalecer economicamente as comunidades produtoras e impulsionar o turismo sustentável e de experiência nas regiões de origem do queijo.
Com mais de 300 anos de história, as técnicas de produção do QMA combinam características únicas de cada território e práticas transmitidas de geração em geração. Esses elementos, aliados à contribuição econômica e cultural, foram decisivos para o reconhecimento pela Unesco.
Uma potência criativa e econômica
Minas Gerais abriga cerca de 9 mil produtores de Queijo Minas Artesanal, gerando 50 mil empregos diretos e indiretos. A produção anual atinge cerca de 40 mil toneladas, movimentando mais de R$ 2 bilhões por ano.
Este reconhecimento reforça a relevância do QMA não apenas como símbolo cultural, mas também como motor da economia criativa, consolidando Minas Gerais como um exemplo de valorização de suas raízes e da sustentabilidade.
~Por Geraldo Ernandes.